DISCÍPULOS E JESUS
Por
Mário Marcos[1]
Expressão Grega: mathetes
No Novo Testamento, a palavra grega mathetes, que significa “discípulo”, é encontrada exclusivamente nos Evangelhos e no livro de Atos. Embora Paulo nunca use o termo, muitas vezes ele descreve aqueles que tinham as características de serem discípulos. Nos Evangelhos, os seguidores imediatos de Jesus são chamados de “discípulos” e incluem os doze em seu círculo mais íntimo, mais os outros setenta.
Você é um Verdadeiro Discípulo de Jesus?
A palavra "discípulo" aparece centenas de vezes no Novo Testamento, onde é usada para descrever os seguidores de Jesus com muito mais freqüência do que "cristão" ou "crente". Um discípulo é uma "pessoa que segue os ensinamentos de um mestre” [2]. Visto que o mestre dos cristãos é o próprio Jesus, o verdadeiro discípulo aprende e segue a vontade do Filho de Deus. Mas, será que todos que se dizem cristãos são verdadeiros discípulos do Senhor? Ao invés de olhar para outros e criticar, vamos examinar as nossas próprias atitudes e ações para ver se nós realmente somos discípulos de Jesus.
Como Jesus Define o Discípulo?
Três dos relatos do evangelho incluem as palavras desafiadoras do Cristo: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lc-9:23; veja Mt-16:24; Mr-8:34). Encontramos aqui três elementos essenciais do verdadeiro discipulado, que apresentam desafios enormes: Negar a si mesmo. Enquanto o sistema mundial e muitas religiões começam com o egoísmo do homem, Jesus exige a autonegação. As igrejas dos homens convidam as pessoas a realizar seus sonhos de riqueza, felicidade sentimental e posições de honra, mas a mensagem do Senhor é outra. Ele pede que a pessoa negue os seus próprios desejos para fazer a vontade dele. Tomar a sua própria cruz. Jesus veio para oferecer a vida, mas o caminho para a vida passa pelo vale da morte. Não somente a morte do Cristo, mas a nossa também. Paulo disse: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gl-2:19-20). Seguir a Jesus. Várias religiões e filosofias exigem sacrifício e autonegação. Algumas ensinam "preceitos e doutrinas dos homens" que proíbem coisas que Jesus não proíbe (Cl-2:20-23). O benefício não vem de autonegação em si, ou simplesmente de tomar qualquer cruz. Jesus Cristo é o único caminho que leva à vida eterna (At-4:12).
Jesus o Rabino:
Rabino é um sacerdote, que recebeu uma formação teológica judaica em uma Yeshiva publicamente reconhecida. Entretanto e, sobretudo, é um homem sensível ás fraquezas humana capaz de orientar as pessoas. Sem esta qualidade, independente do seu grau de erudição, não pode ser considerado um Rabino.
Jesus era um Rabino – Rabinos são como intérpretes, auxiliam o povo a entender o que Deus está lhes dizendo com o texto e o que significa viver de acordo com esse texto. Rabinos tinham conjuntos de regras diferentes. Um conjunto de regras e listas de um rabino, que eram na verdade a interpretação dele de como pôr em prática a Torá (Torá significa “ensinamentos”, ou “instruções” ou simplesmente “Caminho” Torá são os cinco primeiros livros da bíblia, Genesis, Êxodo, Números, Levíticos e Deuteronômio), chamava-se jugo do rabino. Quando alguém seguia a determinado rabino, estava seguindo-o porquê acreditava que o conjunto de interpretações dele era o mais próximo do que Deus pretendia dizer nas escrituras. Quando se seguia um rabino, aceitava-se o seu jugo.
A maioria dos rabinos ensinava o jugo de um rabi muito respeitado que os havia antecedido. Por isso, quando se visitava uma sinagoga e o rabino local (mestre da Torá) começava a ensinar, ele dizia que ensinava em nome do rabino Fulano ou Sicrano. Se o ouvinte conhecesse o jugo do rabino Fulano ou Sicrano, saberia, então, o que esperar daquele que estava ensinando. Às vezes, surgia um rabino que ensinava um novo jugo, uma nova maneira de interpretar a Torá. Isso era raro e extraordinário.
Imagine. Um rabino afirmando que tinha um novo jeito de interpretar as Escrituras, uma forma mais próxima do que Deus pretendia que a forma dos rabinos que vieram antes desse. Uma nova leitura das escrituras.
Imediatamente surgiam perguntas: “Como podemos saber se isso verdade? Como saber se esse rabino não está louco?”. Uma proteção para rabino nesse caso era que dois outros rabinos com autoridade impusessem as mãos sobre ele confirmando-lhe e convalidando seu ensino. Eles diziam: “Cremos que esse rabino tem autoridade para fazer novas interpretações”. É por isso que o batismo de Jesus foi tão importante. João Batista era um influente mestre e profeta que andava dizendo publicamente que não era digno nem de desamarrar as correias das sandálias de Jesus. “Então uma voz dos céus disse: Este é meu Filho amado, em quem me agrado”. Uma segunda voz confirmou o chamado singular de Jesus: a voz de Deus.
Agora imagine se um rabino que tivesse um novo ponto de vista sobre a Torá chegasse á cidade. Alguns diriam que esse rabino com novas interpretações da Torá tinha autoridade. A palavra hebraica para “autoridade” é shmikah.
Um rabino que ensinasse com shmikah diria coisas do tipo: “Vocês ouviram o que foi dito [...], mas eu lhes digo... (Mt-5:21-22; 27-28; 31-34-39; 43-44; 11:24; 19:8-9). O que ele queria dizer com isso é: “Vocês ouviram as pessoas interpretarem “Esse versículo assim, mas eu lhes digo que é isto que Deus de fato queria dizer neste versículo”.
Pedagogia dos rabinos
As crianças judias iam à escola quando tinham por volta de seis anos de idade pela primeira vez. O primeiro estágio de educação se chamava Bet Sefer (que significa “Casa do Livro”) e durava até a criança completar dez anos.
Às vezes o rabino colocava um pouco de mel, lembrando-os de que as palavras de Deus são doces como o mel ao paladar. O rabino queria que seus alunos associassem as palavras de Deus com o que de mais delicioso e fino pudessem imaginar. (Ez-3:3; Sl-119:103; Ap-10:10)
Os alunos deviam começar a memorizar a Torá e com dez anos, em geral, já sabiam tudo de cor. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Tudo de cor. Os rabinos que ensinavam a Torá eram os membros mais respeitados da comunidade.
Com a idade de dez anos, os alunos começavam a se destacar. Alguns demonstravam habilidades naturais com as Escrituras e se distanciavam dos outros. Esses alunos passavam para o estágio seguinte de ensino, que se chamava Bet Talmud (Casa de Aprender), e durava até por volta dos quatorze anos.
Os alunos que não prosseguiriam o estudo deviam continuar aprendendo a profissão da família. Se ela fabricasse vinho, ou fosse uma família de lavradores, a criança trabalharia como aprendiz com os pais e os parentes enquanto aprendia o ofício antes de um dia ficar responsável por ele e transmiti-lo para a geração seguinte.
Enquanto isso, os melhores dos melhores, que continuavam a formação na Bet Talmud, deviam memorizar o resto das Escrituras hebraicas. Com treze ou quatorze anos, os melhores alunos já haviam decorado toda a bíblia. De Gênesis a Malaquias, (Tanakh ou Tanach em hebraico תנ״ך) é um acrônimo utilizado dentro do judaísmo para denominar seu conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode chamar de uma Bíblia judaica.
O conteúdo do TaNaKh é equivalente ao Antigo Testamento cristão, porém com outra divisão. A palavra é formada pelas sílabas iniciais das três porções que a constituem, a saber:
A Torá (תורה), também chamado חומש (Chumash, isto é "Os cinco") refere-se aos cinco livros conhecidos como Pentateuco, o mais importante dos livros do judaísmo.
Neviim (נביאים) "Profetas"
Kethuvim (כתובים) "os Escritos"
O Tanakh é às vezes chamado de Mikrá (מקרא).
Discípulos
Por volta do quatorze ou quinze anos de idade, no final da Bet Talmud, somente os melhores dos melhores dos melhores alunos ainda permaneciam estudando. A maioria dos alunos a essa altura estava aprendendo a profissão de família ou começando a própria família.
Os alunos remanescentes solicitavam a um rabino bem conhecido para ser um de seus talmidim (discípulos). Sempre temos idéia de discípulo como um aluno, mas ser discípulo era muito mais que apenas ser aluno. O alvo do discípulo não era somente saber o que o rabino sabia, mas ser exatamente como o rabino.
Esse nível de educação chamava-se Bet Midrash (Casa de Estudo). Um aluno se apresentava a um rabino famoso e dizia: “Rabino, eu quero ser um discípulo seu”.
Quando um aluno pedia a um rabino para ser um de seus talmidim, ele desejava tomar sobre si o jugo desse rabino. Ele queria aprender a fazer o que o rabino fazia.
Provavelmente o aluno deixaria o pai e a mãe, deixaria a sinagoga, sua cidade e os amigos, e dedicaria a vida a aprender a fazer o que seu rabino fazia.
Aonde quer que o rabino fosse o discípulo iria. Ele aprenderia a aplicar a lei oral e escrita a situações concretas. Ele abandonaria toda a sua vida para ser como seu rabino.
Rob Bell[3] conta que um amigo seu esteve em Israel e viu um rabino ir ao banheiro acompanhado de seus talmidim. Eles não queriam deixar passar nada que seu rabino pudesse dizer ou fazer. Ser discípulo significa ter essa dedicação.
Desse modo, aos trinta anos de idade, quando um rabino em geral começava o ensino e a formação pública de discípulos, encontramos Jesus andando pelas margens do mar da Galiléia.(Mt-4:18-22) ...”viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores.” Por que eram pescadores? Porque não eram discípulos. Eles não eram suficientemente bons; não tinham os requisitos. Jesus chama os que não são suficientemente bons.
A história continua: ”No mesmo instante, eles deixaram as suas redes e o seguiram”. Estranho, não? Por que eles simplesmente deixaram as redes? Por que deixariam seu trabalho por um rabino que jamais tinham visto? É um rabino dizendo: “Você pode ser como eu”!
É claro que a pessoa deixaria as redes, não foram eles que procuraram o rabino, mas o rabino que os escolheu, (Jo-15:16). O rabino acredita que eles podem fazer o que ele faz. Ele acha que eles podem ser como ele.
Em seguida, Jesus, encontra Tiago e João, que pescavam com o pai deles, Zebedeu. Eles eram aprendizes, estavam aprendendo a profissão da família, que, nesse caso, era a pesca.
Ser discípulo era algo tremendo, empolgante, mas que também exigia muito – eles jamais sabiam o que o rabino faria em seguida. Um relato do livro de Mateus diz que Jesus estava falando a seus discípulos em Cesaréia de Filipe. Eis um detalhe fácil de passar despercebido, mas importante. Cesaréia de Filipe era o centro mundial da adoração de Pã, o deus-bode. Pessoas de todas as partes do mundo vinham a Cesaréia adorar esse deus. Havia um penhasco com uma fenda gigante que os adoradores de Pã acreditavam ser o local para onde os espíritos do inferno iam ao sair da terra. A fenda se chamava “Portões de Hades” (palavra grega = inferno). Nesse local foi construído um templo para Pã e num pátio das proximidades as pessoas praticavam atos sexuais com bodes durante os festejos de adoração ao deus. E Jesus estava ali com seus discípulos.
Seguir a Jesus, Não aos Homens: Lealdade
A relação de discípulo e mestre tem sido explorada por homens em muitos movimentos religiosos. O raciocínio é relativamente simples. Tirando alguns versículos do contexto e torcendo um pouquinho o sentido de outros, é fácil ensinar aos adeptos a necessidade de submissão quase absoluta aos homens. Considere esta abordagem: "O discípulo não está acima do seu mestre.... Basta ao discípulo ser como o seu mestre...." (Mt-10:24-25). Alguns homens na igreja são chamados "mestres" (At-13:1; Ef-4:11; Hb-5:12; Tg-3:1). João teve discípulos (Jo-1:35). Devemos obedecer aos nossos guias (ou líderes, NVI) e ser submissos a eles (Hb-13:17). Utilizando tais versículos, torna-se fácil obrigar os mais novos na fé a seguir quase que cegamente a liderança de homens supostamente espirituais. Vários movimentos religiosos se baseiam em sistemas de discipulado nos quais cada "discípulo" é guiado por um "mestre" ou "discipulador", numa pirâmide ou hierarquia de autoridade humana.
Há vários problemas com este tipo de discipulado: 1º Investe autoridade excessiva em homens. A palavra traduzida "mestre" quer dizer, na maioria das vezes, "professor". A ênfase está no ensinamento da palavra, não na autoridade de uma pessoa sobre outras. Quando se trata de uma relação que envolve autoridade, as palavras de Jesus são claras e estabelecem a regra que precisamos aplicar hoje: "Vós, porém, não serão chamados mestres [rabis, NVI], porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos” (Mt-23:8). 2º Esquece as qualificações dadas por Deus para os líderes. Num sentido limitado, Deus deu responsabilidade de liderança a alguns homens na igreja. No primeiro século, os apóstolos guiavam as igrejas por instrução inspirada e pelo exemplo de imitação de Jesus (1Co-11:1). Eles iniciaram a prática de escolher presbíteros (também chamados "bispos" e "pastores"-veja At-20:17,28; 1Pe5:1-3; Ef-4:11) em cada igreja (At-14:23; Tt-1:5). Poucos homens demonstram as qualificações exigidas por Deus para exercer a função de presbítero ou pastor (veja 1Tm-3:1-7; Tito 1:5-9). Estes homens têm a responsabilidade de cuidar e presidir ou liderar a igreja (1Tm-3:5; 5:17). São os guias que velam pelas almas das ovelhas (Hb-13:17). 3º Ignora as limitações na liderança dos pastores. Mesmo nas igrejas que têm bispos qualificados, estes são limitados na maneira de guiar ou liderar a igreja. Não têm autoridade absoluta, arbitrária ou despótica. Eles não ditam regras; pelo contrário, mostram um exemplo de como seguir as regras do Supremo Pastor (1Pe-5:1-4). 4º Confunde o papel de evangelistas. Evangelistas são homens que pregam a boa nova (o evangelho). A autoridade deles é limitada ao trabalho de ensinar, corrigir e exortar pela palavra. As cartas de Paulo aos evangelistas Timóteo e Tito apresentam um modelo de homens que vivem vidas exemplares e pregam fielmente a palavra pura de Jesus (1Tm-4:12-16; 2 Tm-4:1-5). Nada sugere uma posição de superioridade sobre os irmãos.
Homens que querem "melhorar" o plano de Deus e dominar sobre outros procurarão apoio nas Escrituras, pervertendo o sentido da palavra do Senhor. Todos os cristãos devem lembrar que temos um só Mestre, e que todos nós somos irmãos (Mt-23:8).
Assumir Compromisso com Jesus: Conversão
Ser discípulo de Jesus exige um compromisso sério com ele. Em Mt-28:18-20, Jesus destaca dois aspectos deste compromisso: Batismo para entrar em comunhão com Deus (veja também At-22:16; Gl-3:27; Rm-6:3-7). Obediência absoluta aos ensinamentos de Jesus. Muitas pessoas se dizem seguidores de Jesus sem dar os primeiros passos de obediência à palavra dele. Para sermos discípulos verdadeiros, temos de apresentar os nossos corpos como sacrifícios a ele, sendo transformados e renovados pela palavra do Senhor (Rm-12:1-2).
Imitar o Caráter de Cristo: Proceder
Uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplo dele. Um dos propósitos da vinda dele a terra é apresentado em 1Pe-2:21-22- "...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado...."
Como discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para desenvolver o caráter dele, tornando-nos "co-participantes da natureza divina" (2Pe-1:4). Assim procuraremos pensar como Jesus pensa, e agir como ele agiria. Que desafio!
Respeitar a Autoridade do Mestre: Obediência
O entendimento da relação do discípulo com o Mestre naturalmente criará em nós um respeito profundo pela vontade do Senhor. Enquanto outros defendem muitas práticas erradas, dizendo que Deus não as proibiu, o discípulo fiel examina com mais cuidado e percebe que a Bíblia não é um livro de proibição e, sim, de permissão. Ao invés de tentar justificar a sua própria vontade, o seguidor de Jesus se limita às coisas que Deus permite e as coisas autorizadas nas Escrituras. Ele percebe, pelo estudo da palavra, que não devemos ultrapassar o que Deus revelou, pois tal abordagem aumenta a arrogância ao invés de demonstrar a humildade de servos do Senhor (1Co-4:6). Pessoas egoístas seguirão a sua própria sabedoria e dirão que têm liberdade para tratar a Bíblia como uma mensagem "dinâmica" que se adapta à circunstância atual (Pv-14:12; Jr-10:23; 1 Samuel 13:12). Mas as pessoas espirituais mostrarão respeito maior para com Deus, sabendo que ele é perfeito e perfeitamente capaz de revelar sua vontade aos homens "uma vez para sempre" (Jd-3) para os habilitar "para toda boa obra" (2 Tm-3:16-17). O servo fiel entende que o Mestre Jesus recebeu autoridade para mudar a lei, fazendo o que não fora autorizado anteriormente (Hb-7:11-14). Mas o discípulo humilde jamais ousaria mudar a lei ou ultrapassar o ensinamento de Jesus (2Jo-9).
Buscar a Unidade que Jesus Pede: Cooperação
Jesus quer a unidade dos seus discípulos (Jo-17:20-23). Esta cooperação não vem por estruturas e regras humanas, e sim por amor a Deus. Homens podem forçar uma conformidade superficial por regras e sistemas de organização e controle. Deus trabalha de outra forma. Ele confia na sua própria palavra para criar a unidade que ele quer (1Co-1:10). Se cada discípulo continua se aproximando do Senhor, naturalmente estará se unindo cada vez mais aos outros discípulos verdadeiros. Cristãos se reunindo em congregações locais edificam e encorajam um ao outro (Ef-4:16; Hb-10:23-25). Divisão vem quando pessoas seguem diversas revelações (Is-19:2-3), ou seguem líderes humanos e não o próprio Senhor (1Co-1:11-13). Cristo morreu por nós. Somos batizados em Cristo. Ele é o nosso Mestre e o foco das nossas vidas!
Produzir Fruto: Perseverança e Crescimento
O discípulo de Jesus produz fruto (Jo-15:8). Pelo fato que aceita a palavra de bom e reto coração, e desenvolve a sua fé com perseverança, ele se torna frutífero (Lc-8:15). O discípulo produz fruto pelas boas obras que faz (Tito 3:14; Efésios 2:10). Produzimos fruto quando obedecemos ao nosso Senhor (Lucas 6:46), progredindo com perseverança (Hebreus 12:1).
Sejamos Discípulos de Jesus!
Reconhecendo o amor de Jesus para conosco, livremo-nos dos sistemas de domínio inventados por homens que querem liderar seus próprios discípulos. Porém, esta liberdade não nos deixa sem responsabilidade de servir. O verdadeiro discípulo de Jesus fará sempre a vontade do Bom Mestre!
[1] Mario Marcos Andrade da Silva, Bacharel em Teologia pelo (ICEC), Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos. M. 10.1.509. Além de especialista em escatologia, angelologia e aconselhamento pastoral pelo IDE Missões.
[2] Dicionário da Bíblia Almeida.
[3] Robert "Rob" Bell (n. 23 de Agosto de 1970), é um escritor e o Pastor fundador da Mars Hill Bible Church localizada em Grandville, Michigan, nos Estados Unidos da América. Ele também é o apresentardor da primeira série de pequenos filmes com perspectiva espiritual conhecido como NOOMA. Bell é casado com Kristen e tem dois filhos, hoje eles moram em Grand Rapids, Michigan.