TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
A teologia da libertação é uma reflexão teológica que nasceu da influência de três frentes de pensamento: O evangelho social das igrejas norte-americanas, trazido ao Brasil pelo missionário e teólogo presbiteriano Richard Shaull; a teologia da esperança, do teólogo reformado Jürgem Moltmann; e a teologia política que tinha como seus grandes expoentes o teólogo católico Johann Baptist Metz, na Europa, e o teólogo batista Harvey Cox, nos EUA. Assim, para que você compreenda melhor, vai uma série de eventos que precederam o nascimento da teologia da libertação:- 1952: O missionário presbiteriano Richard Shaull chega ao Brasil trazendo o evangelho social e cria uma estreita relação com os pastores presbiterianos Rubem Alves e Jaime Wright; - 1964: O teólogo reformado Jürgen Moltmann publica sua obra Teologia da Esperança; - 1965: O teólogo batista Harvey Cox publica A Cidade Secular; - 1967: O teólogo católico Johann Baptist Metz pronuncia a conferência sobre a Teologia do Mundo; O marco do nascedouro da teologia da libertação está na publicação da obra teologia da esperança Humana, de Rubem Alves, que tinha o título de Teologia da Libertação, criticando a teologia metafísica de uma forma geral e propondo o nascimento de novas comunidades de cristãos animados por uma visão e por uma paixão pela libertação humana e cuja linguagem teológica se tornava histórica.
A primeira participação católica no lançamento da teologia da libertação foi à publicação da Teologia da Revolução, em 1970, pelo teólogo belga radicado no Brasil Joseph Comblin. Somente em 1972, Leonardo Bof surge no cenário teológico com a publicação Jesus Cristo Libertador. Como Rubem Alves estava asilado nos EUA neste período, Bof passou a ser o mais conhecido representante desta corrente teológica que vivia no Brasil, devido à proteção recebida pela ordem dos franciscanos, à qual ele pertencia.
A teologia da libertação é uma escola importante e controversa na teologia da igreja católica desenvolvida depois do concílio vaticano II. Ela dá grande ênfase à situação social humana. O teólogo peruano Gustavo Gutierrez é um dos mais influentes proponentes desse movimento. Também o teólogo americano Cornell West e o brasileiro Leonardo Bof se destacam. O movimento foi forte durante as décadas de 60 e 70, quando se espalhou de forma especial na América Latina e entre os franciscanos, sendo uma das orientações para o movimento das comunidades eclesiais de base (CEBs). Sua influência tem diminuído desde que partes importantes de seu ensinamento fora rejeitados pelo vaticano, e a partir do crescimento do movimento da renovação carismática. Integrantes do movimento afirmam que este sempre foi baseado em idéias de amor e libertação de todas as formas de opressão (especialmente opressão econômica). Também afirmam que ele teria uma forte base nas escrituras sacras. Por outro lado, alguns aspectos da teologia da libertação têm sido fortemente criticados pela santa fé e por várias igrejas protestantes (embora a igreja luterana a tenha adotado), como por exemplo, o fato dos adeptos da teologia da libertação assumir o papel político da igreja e pela utilização do marxismo como base ideológica do movimento.
O papa João Paulo II solicitou à congregação para a doutrina da fé dois estudos sobre a teologia da libertação. Eles foram colocados em documentos em 1984 e 1986 com os nomes de Libertatis Nuntius e Libertatis Conscientia. Neles se considera, em resumo, que, apesar da importância do compromisso radical que a igreja católica assume com os pobres, a disposição da teologia da libertação em aceitar postulados de origem marxista ou de outras ideologias políticas não eram compatíveis com a doutrina, especialmente ao afirmar que “só seria possível alcançar a redenção cristã com um compromisso político”. Alguns afirmam que o que ocorreu não foi uma crítica ou repressão ao movimento em si, mas sim correção de certos exageros de alguns de seus representantes (como sacerdotes mais tendentes à política, ou mesmo ao gnosticismo).
Outros afirmam que houve uma deliberada sanção à igreja latino americana na repressão à sua forma mais pungente de ação e critica social. Com a ascensão do pensamento tradicionalista na igreja romana, a teologia da libertação foi paulatinamente sendo excluída da igreja oficial, mantendo-se ainda viva nos movimentos sociais existentes dentro da igreja, especialmente aqueles comprometidos com uma análise crítica da realidade. Por outro lado, a força de suas idéias difundiu-se pelo clero e grande parte dos sacerdotes latino-americanos hoje está ligada em maior ou menor grau aos ideais da libertação dessa escola teológica. A teologia da libertação é analisada de três formas, os três P’s: Profissional, pelos teólogos; pastoral, nas igrejas e CEBs (comunidades eclesiais de Base); Popular, pelo povo oprimido no dia a dia.
Eu sou Catolica was quando li a biblia consegui distinguir a verdade o que Deus ensinou e a perversao cristianismo atraves da Teologia da Libertacao.O que a Igreja Catolica nescessita fazer e pregar mais e encentivar seus fies em ler a biblia.Somente a biblia ensina a verdade.Tenho pena das almas destes impostores ensinando comunismo em vez da palavra do senhor.
ResponderExcluirRoseli Krause
Voces sao uma berracao da natureza..
ResponderExcluirAberração é vocês que criticam a teologia da libertação e ficam dentro de suas igrejas pregando uns para os outros sem se importar com a miséria alheia.
ExcluirMuito bem, é preciso lutar pela "igualdade" respeitando cada um ao outro, naquilo que conseguiu com honestidade, lutando sem violência de qualquer natureza por salários justos e por seus direitos previstos nas leis.
ExcluirJá Isaias nunca fugiu da legitima Teologia da Libertação. Viveu em 750 aC e enfrentou os corruptos do seu tempo e os poderosos da época
ResponderExcluirpadrezezinhoscj @padrezezinhoscj
JUSTIÇA | Na prática, a teologia (da libertação) é outra! | Por Jung Mo Sung "Os teólogos já tem demasiadamente... http://fb.me/2uFUqBq4F
ResponderExcluir"Enquanto houver pobre, haverá Teologia da Libertação. Quem está na cruz agora são os pobres. A cruz da miséria, da violência, da marginalização. O trabalho nosso é descer os pobres da cruz".
ResponderExcluirCasaldáliga
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmo a Teologia da Libertação porque ela se fundamenta na própria Bíblia, que é a alma da teologia. A Bíblia não é somente o estímulo do crente a anunciar e louvar a Deus pelo dom da vida, mas a denunciar enérgica e sistematicamente tudo aquilo que impede a vida de se desenvolver e destrói a própria vida, e isso o faz muito bem a Teologia da Libertação melhor do que qualquer outra teologia, sempre baseada na missão profética do Antigo Testamento e do anúncio do Senhor Jesus no Novo Testamento. Só quem não conhece perfeitamente em seu conjunto a Bíblia é que terá uma visão reducionista e tendenciosa sobre a verdade que a Teologia da Libertação enuncia tão bem e de forma tão eloquente.
ResponderExcluirAmo a Teologia da Libertação porque ela se fundamenta na própria Bíblia, que é a alma da teologia. A Bíblia não é somente o estímulo do crente a anunciar e louvar a Deus pelo dom da vida, mas a denunciar enérgica e sistematicamente tudo aquilo que impede a vida de se desenvolver e destrói a própria vida, e isso o faz muito bem a Teologia da Libertação melhor do que qualquer outra teologia, sempre baseada na missão profética do Antigo Testamento e do anúncio do Senhor Jesus no Novo Testamento. Só quem não conhece perfeitamente em seu conjunto a Bíblia é que terá uma visão reducionista e tendenciosa sobre a verdade que a Teologia da Libertação enuncia tão bem e de forma tão eloquente.
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